Deuteronômio 5.29 – “Quem dera eles tivessem sempre no coração esta disposição para temer-me e para obedecer a todos os meus mandamentos. Assim tudo iria bem com eles e com seus descendentes para sempre!”.
O melhor que podemos fazer pela nossa vida é obedecer a Deus. A obediência é um dos resultados do nosso amor ao Senhor. O amor que sentimos pelo nosso Pai nos impulsiona a buscar uma vida de obediência e comprometimento com a sua Palavra.
Uma das lições mais presentes na Bíblia é a que diz respeito ao dever de sermos obedientes a Deus. Sermos obedientes é a vontade de Deus para as nossas vidas. A obediência, no entanto, pode ser fundamentada em aspectos corretos e também em aspectos errados. Deus pode aprovar a nossa obediência, como também pode desaprová-la.
Podemos usar como exemplo quando somos obedientes por medo de Deus, por medo de uma pessoa, por medo de sermos punidos; forçados pela obrigação ou imposição, por nossa conveniência e até mesmo ser obediente por hipocrisia. Este tipo de obediência, certamente, não agrada a Deus.
Em Gênesis, nós vemos obediência e desobediência através da perspectiva de Deus com os filhos de Adão que vieram para adorar a Deus. Abel conformou-se com as leis de Deus e trouxe o correto sacrifício de animal como ele supunha estar de acordo com as instruções de Deus. Já Caim queria vir a Deus do seu próprio jeito. Ele queria ser reconhecido e aprovado por Deus trazendo o sacrifício do seu jeito, não do jeito de Deus, e ainda assim receber as bênçãos de Deus!
Observamos que, no Velho Testamento, ninguém jamais entra em problemas até que desobedeça às leis de Deus. O mesmo acontece no Novo Testamento. E hoje, nós não entramos em problemas a menos que desobedeçamos a Palavra de Deus.
No Novo Testamento, vemos que Paulo observou que os Filipenses, quando estavam em sua presença, se mostravam extremamente obedientes aos ensinamentos de Deus, podendo representar uma obediência com fundamentos errados, provocada apenas pela presença do apóstolo ali. No entanto, Paulo observou que os Filipenses, mesmo em sua ausência, permaneciam obedientes a Deus e a Sua palavra.
Em Filipenses 1.12 lemos: "Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor".
O fundamento da obediência deve ser o amor a Cristo e à Sua palavra. Quaisquer outros fundamentos representam uma obediência comprometida e que não nos conduzirão à vontade de Deus. Que o nosso amor ao Senhor seja a fonte inspiradora para a verdadeira obediência.