Ezequiel 18.20 – “Aquele que pecar é que morrerá. O filho não levará a culpa do pai, nem o pai levará a culpa do filho. A justiça do justo lhe será creditada, e a impiedade do ímpio lhe será cobrada”.
É lastimável a maneira como estamos encarando a vida. A cada dia presenciamos um número maior de pessoas tendo atitudes de naturalidade com comportamentos que sabemos fugir aos padrões de conduta ética e moral.
Não precisamos de uma análise profunda para entender que o pecado tem sido disfarçado, aparentando ser algo natural e corriqueiro em nossos dias. Nós bem sabemos que não estamos imunes dessa contaminação, podemos estar sendo expostos a esse fenômeno na escola, no trabalho e até mesmo dentro das nossas igrejas.
O pecado tem recebido muitos nomes que disfarçam o seu real estado e gravidade. Já não somos mais estimulados pelos que nos orientam na vida a termos convicção de pecados; em lugar de confessarmos nossas culpas a Deus, escolhemos a fuga e preferimos fingir que está tudo bem, quando, na realidade, estamos sendo levados para o buraco da destruição.
Uma coisa é certa, o pecado nunca deixou de ser pecado, ele é ainda o mesmo antigo inimigo da alma. Ele nunca foi alterado, nunca foi modificado, nem mesmo perdeu o seu valor destrutivo.
Para entendermos o pecado e os seus efeitos, precisamos tratá-lo como pecado. Lembremo-nos do que nos disse Paulo em Romanos 14.17: “Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo”.
Nós sabemos muito bem que estamos sujeitos a pecar e a cair no engano do pecado, contudo, precisamos identificar as situações da nossa vida que sabemos estar em desacordo com a vontade e com a Palavra de Deus. É absolutamente necessário que, ao identificarmos pecados em nossas vidas, nos posicionemos nomeando-os, identificando-os e repudiando-os de nossas vidas, confiando em Deus para nos libertar dessa armadilha destrutiva do diabo.
Eu o aconselho a fazer uma análise de sua vida e a observar que área necessita de tratamento e restauração. Não protele a sua decisão de limpeza da alma, não chame seus pecados por outro nome só para se enganar e tentar enganar os que estão a sua volta.
Se você é invejoso, chame-o de inveja. Se você tem a tendência para mentir, não justifique o seu comportamento mentiroso, chame o pecado pelo que ele é, só assim entenderá que precisa de arrependimento, confissão e perdão.