2 Timóteo 4.2 – “Prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e ensino”.
Diante deste tempo de tantas incertezas, equívocos e inseguranças, estamos convictos de que chegou o momento oportuno de pregarmos o Evangelho da salvação. Quando olhamos a realidade à nossa volta, testemunhamos inúmeras pessoas vivendo sobre o peso do medo, do pavor e da dúvida. É nessas situações que perguntamos o sentido da vida e descobrimos que a vida é mais do que tudo o que temos experimentado.
A cada dia ficamos mais chocados com a maneira como muitos estão se comportando em nosso tempo. Acompanhamos muitas pessoas dominadas pelo ódio e tantas outras movidas pelo egoísmo e pelo individualismo. Os homens são perversos e se alimentam da maldade e têm como propósito de vida derrubar aqueles que, de alguma maneira, estão atrapalhando a realização dos seus desejos e objetivos.
O que vemos é que os homens maus têm uma compulsão para destruir seus semelhantes. Acompanhando a campanha de vacinação por meio de um noticiário, pude testemunhar uma enfermeira aplicando a vacina em um idoso sem injetar o líquido e, então, pensei: a que ponto chegamos? Como é triste presenciar esse tipo de comportamento de gente que emprega sua inteligência e sua energia não para fazer o bem, mas para engendrar formas de se beneficiar com a desgraça do outro.
Ficamos questionando em nosso coração o que pode levar alguém que fez um juramento profissional a ter esse comportamento? A impressão que temos é que as lágrimas dos outros são a nossa alegria. A tristeza dos outros, nosso triunfo. Vem em nosso interior um questionamento: o que alimenta a alma de alguém que tem essa atitude? A motivação que lhes mantêm vivos é a destruição do próximo em nome do seu benefício pessoal.
Diante dessa realidade, devemos voltar à Palavra para entender que o Criador do universo pretende que nossas vidas moldem o destino deste mundo perverso. Quando encontramos Cristo, algo diferente acontece dentro de nós que nos impulsiona a olhar para esses perdidos de coração duro e a sentir misericórdia deles. Nossa vida não nos pertence e, por essa razão, devemos torná-la útil para a proclamação da verdade que liberta e transforma.
Jesus revelou a si próprio para que pudéssemos ter um relacionamento com Ele, mas isso não é tudo. Como consequência deste relacionamento, somos chamados para sermos ministros da reconciliação e testemunhas que resgatam as almas perdidas para um relacionamento com o Pai celestial. Atos 26.16 testifica esse chamado: “Agora, levante-se, fique em pé. Eu lhe apareci para constituí-lo servo e testemunha do que você viu a meu respeito e do que lhe mostrarei”.
Não podemos nos intimidar, nos acovardar e nem tão pouco desistir da missão que nos foi confiada. Precisamos encarar este momento de tanta instabilidade como uma oportunidade para pregarmos o Evangelho e alcançar os perdidos para Cristo. Se nos perguntarem o que está faltado para mudar essa realidade, podemos responder: Jesus!