Ativando a comunhão!
Ativando a comunhão!
Colossenses 3.12-14 – “Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou. Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito”.
Durante este mês, ativaremos a comunhão. O propósito de ser igreja é superior às nossas pretensões e interesses. Não podemos desejar intimidade com Deus fora do Corpo de Cristo, fora da comunhão entre os irmãos.
A vida comunitária nos chama para os relacionamentos. Sem a troca de experiências, sem o entendimento entre as pessoas, sem o entrosamento entre os irmãos a nossa vida na igreja se torna vazia e sem propósito.
Os difíceis problemas da convivência humana são resolvidos na comunhão que vivemos como comunidade cristã. Fomos chamados para viver em paz, como membros de um só corpo. A comunhão com Deus e a comunhão de uns com os outros representam a essência da vida cristã. Essa comunhão é uma exigência da vida comunitária.
Como igreja, devemos ter todo o cuidado para não desenvolvermos uma unidade superficial, que não resulta da presença do Espírito Santo, do poder atuante de Deus no coração de homens e mulheres. Não podemos permitir que sentimentos mundanos invadam o corpo de Cristo, gerando contendas, divisões e dissensões.
A igreja do Senhor não pode ser movida por sentimentos humanos, egoístas e mesquinhos. Quando temos a direção de Deus em tudo o que realizamos, tiramos o foco de nós mesmos e direcionamos as nossas forças para a vontade soberana de Deus. Não nós, mas Cristo! Quando Cristo é o centro de tudo, aprendemos a conviver com as pessoas, apesar das nossas diferenças.
O argumento mais forte que temos para não vivermos uma unidade superficial é o de que precisamos pregar o Evangelho de Jesus Cristo. Não podemos nos enganar; sem unidade, não há pregação da Palavra de salvação. O mundo precisa enxergar em nós o amor de Cristo, vivido no convívio da igreja. Sem essa característica essencial, seremos apenas uma instituição qualquer, e o mundo não nos ouvirá.
Somos uma comunidade eleita por Deus. Por isso, vivemos em uma atitude permanente de gratidão, de adoração e de serviço espontâneo a Deus. Somos um povo santo. Não é uma santidade por méritos próprios, mas por termos sido lavados e purificados no precioso sangue do Cordeiro, e regenerados pelo poder do Espírito Santo. Por isso, não podemos permitir que o adversário das nossas almas roube o privilégio de sermos igreja.