Romanos 14.19 – “Por isso, esforcemo-nos em promover tudo quanto conduz à paz e à edificação mútua”.
O Apóstolo Paulo nos exorta a nos empenharmos em promover a paz, mas nem sempre temos assumido esta postura na sociedade. Infelizmente encontramos mais pessoas que criam conflitos e discórdias do que aqueles que se preocupam em promover a paz em suas famílias, no ambiente de trabalho e até mesmo em nossas igrejas.
Em vários livros da bíblia encontramos a paz como essencial para a realização humana. Ninguém consegue viver sem paz de espírito. Os conflitos, as inquietações, as contendas abatem a alma humana e desestabilizam qualquer pessoa.
Todos nós estamos empenhados nessa busca pela paz, desde que haja em nossos corações a consciência de que não pode existir sucesso em nenhuma área da nossa vida se não estivermos em paz. Neste sentido, a paz é requisito fundamental para termos vitória.
A paz é tão necessária para a vida que o Apóstolo Pedro condiciona a felicidade do homem na terra à longevidade dos seus dias, à busca pela paz e ao desejo por alcançá-la.
Disse Pedro: “Se alguém quer amar a vida, ver dias felizes, refreie a sua língua e evite que os seus lábios falem dolosamente; aparte-se do mal, pratique o que é bom, busque a paz e empenhe-se por alcançá-la” (1 Pedro 3.10-11).
Na visão de Pedro, não basta que o homem busque ou que deseje a paz, mas que se empenhe no sentido de efetivá-la, de concretizá-la, torná-la uma realidade em sua vida e na vida de outras pessoas com quem se relaciona.
É necessário entendermos que a nossa necessidade por paz não pode ser satisfeita pelos bens materiais, pelo sucesso profissional e relacional, nem mesmo se todos os nossos problemas estiverem resolvidos. A paz que desejamos em nossa alma só pode ser satisfeita com a pessoa de Jesus em nosso viver.
O pecado é o maior mal, pois nos priva do maior bem que podemos ter – a paz com Deus. Ele faz separação entre o homem e Deus, separa o homem de Deus agora e para sempre.
Aqueles que têm paz com Deus desfrutam da paz de Deus. Paz com Deus não é um sentimento, mas um relacionamento certo com Deus. Aqueles que foram reconciliados com Deus experimentam a paz de Deus. Essa paz interior, entretanto, não é apenas uma emoção, mas, sobretudo, uma pessoa: nossa paz é Jesus.
Hoje, o nosso maior desafio é sermos promotores da paz, é nos empenharmos para transformá-la em uma realidade em nossas vidas e na vida daqueles com quem nos relacionamos. A verdade é que ninguém vive em paz sozinho, a paz que tanto almejamos depende dos nossos relacionamentos, pois os nossos relacionamentos refletem que tipo de agentes temos sido nesse mundo, se plantamos a paz ou somos sempre vistos como aqueles que promovem o conflito e a discórdia.