“Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão”. (Êxodo 20.7)
Não há sentido algum falarmos de Deus, do seu poder e da sua autoridade, se não admitimos que Ele existe e é Senhor sobre todas as coisas. Nós, cristãos verdadeiros, aceitamos essa verdade pela fé. Vale salientar que a fé que depositamos em nosso Deus não é cega, mas baseada em provas; e as provas se acham, primariamente, na Palavra inspirada por Deus, e, secundariamente, na revelação de Deus na natureza.
O Deus da Bíblia faz de Seu nome um mecanismo de revelação de quem Ele é: Sua essência, Seu caráter, Sua autoridade, Seu plano redentor. Logo no primeiro verso, a expressão ELOHIM de Gênesis 1.1, se apresenta no plural hebraico majestático, revelando a eterna tri-unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, manifestada nos diálogos que surgem em textos como Gênesis 1.26 e Gênesis 11.7.
Quando o mandamento diz: “... porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão”, isso significa que todos os homens estão na posição de indesculpáveis por não respeitarem o Seu nome. Sua revelação abundante coloca todo aquele que ousou não respeitar o nome do Criador – como Deus que deve ser adorado e cultuado – na posição de indesculpável.
Podemos sim celebrar o nome do Eterno quando somos identificados pelo Seu nome. Encaixar-me nos mandamentos de Deus é o mesmo que mergulhar nas águas puras e límpidas da salvação e da paz. Vida abundante de alegria, regozijo e celebração perpétua. A Bíblia diz em Salmos 16.11: “Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente”.
A autoridade de Deus precisa ser vista além do medo. O nosso relacionamento com o Senhor deve, acima de tudo, ser de respeito, mas nunca esquecendo que o que permeia a nossa vida com Ele é o Seu amor por nós.
Embora esse relacionamento seja cheio de intimidade, eu não tenho o direito de associar o nome de Deus às minhas práticas pecaminosas: à mentira, à prostituição, aos vícios ou a qualquer outro procedimento que não diz respeito à Deus. Isso também é deixar de reconhecer a Sua autoridade sobre a minha vida.
O meu conselho para você hoje é: nunca se esqueça da autoridade exercida por Deus em sua vida, tenha uma vida de submissão e obediência ao Senhor e verá o quanto é precioso nos submetermos ao Deus eterno e soberano sobre tudo e sobre todos.