“Os teus olhos olhem direito, e as tuas pálpebras, diretamente diante de ti. Pondera a vereda de teus pés, e todos os teus caminhos sejam retos. Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal”. (Provérbios 4.25-27)
Geralmente não temos tempo para fazer uma análise da nossa vida. Preferimos viver sem avaliar as nossas atitudes e sem observar os nossos comportamentos. Nós sabemos que não é fácil olharmos para nós mesmos.
A autoimagem está presente em todos os setores da nossa vida. Nós podemos presenciar a importância da nossa imagem nas diversas áreas em que vivemos: nas relações profissionais, na família e até mesmo na igreja. Por meio dessa autoimagem podemos perceber as motivações, as atitudes e habilidades, os pontos positivos e negativos de uma pessoa. O modo de falar, agir, vestir ou até mesmo a forma como expomos os nossos pensamentos e as nossas posições.
Todos nós temos uma fotografia de nós mesmos. Todos nós sabemos como somos. Embora, sem assumirmos claramente essa imagem interior e pessoal, temos guardado em nosso arquivo o resultado de quem somos.Não precisamos ser especialistas para dizer que a maneira como nos enxergamos influencia, todos os dias, a nossa maneira de agir e perceber as situações.
A forma como nos vemos determina a nossa maneira de encarar a vida. Se nos sentimos fracos, consequentemente, vamos demonstrar fraquezas em tudo o que fizermos; se nos sentirmos fortes e determinados, vamos demonstrar esses sentimentos de maneira bem clara para as pessoas com quem convivemos.
Se existe algo que consideramos ser de extrema importância para a nossa realização pessoal é o conhecimento de quem na verdade nós somos. Só quando conseguimos descobrir os nossos defeitos e virtudes é que encontramos uma porta aberta para a concretização do nosso objetivo de vida.
Costumeiramente nos deparamos com pessoas que preferem viver no “me engana que eu gosto” a assumir a sua real identidade. São homens e mulheres que sentem necessidade de representar em tudo o que fazem. A ilusão e o engano são características prioritárias para esse tipo de pessoa, elas se veem negativas porque dependem de uma imagem falsa, baseada em ilusões, criadas por elas ou por influência de terceiros.
Mesmo com o nosso esforço para saber quem somos, só Deus nos conhece plenamente, por isso, devemos buscar no Senhor essa descoberta. O Senhor nos revela dia a dia quem somos para dependermos mais d’Ele e da Sua Palavra e, assim, andarmos firmes em Suas promessas.