A Redenção
A Redenção
1 Coríntios 15.3-4 – “Pois o que primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia, segundo as Escrituras”.
O evento correspondente à Páscoa, no Novo Testamento, é a redenção. Assim como um cordeiro foi sacrificado no dia da Páscoa para a libertação dos judeus do Egito, Cristo foi sacrificado para a libertação dos nossos pecados.
A rigor, a Páscoa é uma festa de tradição judaica, cujas raízes remontam ao Egito antigo, naquela última noite no Egito, quando Moisés livrou o povo das garras de Faraó. Lembra a dor e o sofrimento que os Hebreus passaram, bem como a libertação do Egito. Êxodo 12.8 diz: “E comerão a carne nesta noite, grelhada no fogo, e pães ázimos com ervas amargas comerão”.
A beleza do simbolismo é que os pães ázimos (Matsá) representam o pão da pobreza e as ervas amargas (Marór) representam a amargura da opressão. O pão deve ser sem fermento porque simboliza defeitos pessoais, altivez e orgulho. O pão feito só com farinha e água representa a humildade.
Nesse contexto vivido pelo povo de Deus, a festa da Páscoa é a celebração da liberdade, de um novo tempo, de uma nova vida firmada na promessa de um Deus que nos fez livres em Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador. Para nós, cristãos, Jesus representa essa liberdade. Foi a sua morte na cruz que nos deu o direito de sair do Egito, da escravidão, do pecado para conhecer a liberdade que nos foi concedida na cruz do calvário.
Hoje, nós comemoramos, sim, a ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo, que foi morto e ressuscitou na festa da Páscoa judaica. Este é o princípio que norteia a nossa fé. A nossa redenção não vem do esforço humano, das nossas estratégias ou habilidades, mas do amor de Deus revelado em Jesus Cristo, em seu sacrifício perfeito em nosso favor.
A mensagem que desejo transmitir para vocês hoje pode ser vista na declaração de Paulo, quando escreveu em 1 Coríntios 5.7: “Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova, sem fermento, como realmente são. Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado”. Para nós, a ressurreição de Cristo é a esperança da vida eterna. Cristo venceu a morte e n’Ele também venceremos.
A Páscoa cristã aponta para a possibilidade de um novo começo, para uma nova vida, não mais cativa das limitações impostas pelo mal e pelo pecado, mas cheia da esperança e da certeza de que Cristo nos fez livres para adorá-lo e exaltá-lo. Que o Senhor desperte em nós o verdadeiro sentido da Páscoa: a nossa redenção em Cristo Jesus! Feliz Páscoa!