1 Pedro 3.10-11– “Pois, "quem quiser amar a vida e ver dias felizes, guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade. Afaste-se do mal e faça o bem; busque a paz com perseverança”.
Estamos em um período em que usualmente as pessoas usam máscaras para esconder a sua identidade e poder extravasar na festa carnavalesca. São homens e mulheres que tentam de alguma forma mostrar outra realidade da que, na verdade, carregam em seus semblantes e nos traços dos seus rostos.
A máscara é tudo aquilo que esconde ou encobre a nossa verdadeira identidade. É importante ressaltar que existem máscaras tangíveis e intangíveis; algumas cobrem o rosto, outras tentam disfarçar as atitudes da nossa alma.
Desde o início da história da humanidade, o ser humano procura encontrar, de todas as maneiras, o caminho da felicidade. Contudo, nem sempre tomamos a melhor direção e fazemos as melhores escolhas. Observamos muitas pessoas que em nome da tão sonhada felicidade são capazes de fazer coisas inimagináveis. Será que podemos limitar a felicidade, que tanto desejamos, há apenas alguns dias? Será que ser feliz é ser quem na verdade não somos?
Desde os primórdios da humanidade vemos o homem nessa luta. Os poetas homenageiam à felicidade, os romancistas a descrevem, os filósofos a comtemplam, mas grande parte deles nunca a conheceu verdadeiramente. Encontrar a felicidade em uma fantasia e em uma encenação é um grande engodo.
Alguns acreditam que a felicidade pode ser cultivada em um laboratório, por essa razão criam ambientes, desenvolvem situações pré-fabricadas, tudo no intuito de viver a felicidade, e quando tudo isso passa, fica apenas a ressaca moral e o vazio na alma.
O problema das máscaras é que elas proclamam uma mentira e provocam a falsidade. Quando usamos máscaras, as pessoas passam a amar não quem nós somos, mas quem nós aparentamos ser. As máscaras também não são seguras, elas podem cair nas horas mais impróprias e nos deixar em situações vexatórias.
Não podemos nos enganar, o homem é um ser obcecado pelo prazer, pelo bem-estar e pela felicidade. O hedonismo, a filosofia que ensina que o prazer é o fim último do ser humano, parece reger a humanidade. A grande questão é onde estamos buscando esse prazer: nas coisas externas? No sexo? Na perversão? No sucesso? Na diversão? Salomão buscou a felicidade na bebida, na riqueza, no sexo e na fama, e viu que tudo era vaidade.
Precisamos olhar o mundo com outros olhos. Precisamos ter coragem de tirar a máscara da pseudofelicidade e encarar a vida como realmente ela é. Se você deseja ser verdadeiramente feliz, eu te aconselho a, neste carnaval, em lugar de botar a máscara, tirar a máscara e permitir que a glória de Cristo brilhe em sua vida.