Filipenses 2.3 – “Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos”.
Normalmente, não gostamos que os nossos interesses sejam contrariados. Gostamos de receber apoio em nossas proposituras e ser aplaudidos em nossas ideias e posições; caso contrário, nos rebelamos e ficamos contrariados.
É impressionante como as nossas motivações estão ligadas aos nossos interesses. Se desejamos algo para a nossa vida, certamente aquilo que desejamos terá o nosso maior interesse; vai ser o motor dos nossos projetos, planos e sonhos.
A sociedade dos nossos dias tem se destacado, negativamente, pelo egoísmo, pelo individualismo e pela mesquinhez. Esta é uma geração marcada pelos interesses pessoais. Somos estimulados a olhar apenas para as nossas necessidades em detrimento aos que estão ao nosso redor. É uma pena, mas não nos importamos com quem possa ser prejudicado, desde que saiamos ganhando, no lucro.
Esse sentimento não se restringe ao campo dos negócios profissionais, temos testemunhado a igreja de Cristo sendo tomada por esse tipo de comportamento. Não são poucas as vezes que nos deparamos com pessoas que confessam amar a Deus tentando tirar proveito da fé que professam em benefício pessoal.
Olhando essa realidade, ficamos imaginando: aonde vamos chegar? Será que não está na hora de reavaliarmos a conduta cristã, observando o que nos ensinam as Escrituras Sagrada? A Bíblia nos revela: "Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração" (Mateus 6.21).
O Senhor Jesus ensinou a seus discípulos que onde estiverem as riquezas do homem, ali também estará o seu coração. Presenciamos muitas pessoas que dizem ser capazes de dar suas vidas em favor do testemunho que prestam a Deus a respeito de Jesus Cristo. Contudo, estão trocando esse privilégio por qualquer tipo de benefício que possam receber.
É triste acompanharmos pessoas que têm reações terríveis quando imaginam que as situações que desejam não estão acontecendo como esperavam. Esse comportamento revela a nossa imaturidade emocional e espiritual, pois não aceitamos o contraditório, por essa razão queremos que tudo aconteça como ansiamos, como desejamos.
Quantas pessoas hoje estão mais preocupadas com as suas conquistas pessoais do que com a sua relação com Deus. Esquecem que servimos a um Deus que conhece as intenções mais íntimas do nossos corações e que sabe muito bem quando estamos nos aproximando d’Ele para servi-lo de coração ou para ter regalias.
É lastimável, mas a maioria dos nossos interesses e motivações vai de encontro à verdade de Deus. Se formos honestos, vamos observar o quanto temos sido egoístas em nossas atitudes, até mesmo dentro da igreja. Precisamos parar de hipocrisia e avaliar o que na verdade nos aproxima de Deus.