“Melhor é o homem paciente do que o guerreiro, mais vale controlar o seu espírito do que conquistar uma cidade”. (Provérbios 16.32)
Nem sempre sabemos lidar com os nossos sentimentos, temos uma grande dificuldade em saber conduzir a nossa vida sentimental; por esta razão, muitas vezes a falta de verdade em nossos sentimentos pode trazer conflitos gravíssimos para nossa vida familiar, para nossa profissão e até para as nossas amizades.
A grande verdade é que tratamos muitas áreas da vida, mas acabamos deixando os nossos sentimentos vulneráveis, e então acabamos somatizando lembranças dolorosas, traumas e dores que confundem os nossos sentimentos e destroem as nossas relações.
Nós fomos criados para relacionamentos. Não importa quanto dinheiro nós temos, onde vivemos e o que na verdade fazemos. Nada que se refere a ter ou ser tem a ver com a nossa verdadeira felicidade, nos consola, nos compreende ou mesmo nos satisfaz nos momentos de infelicidade que enfrentamos no dia a dia.
Deus nos planejou para ter relacionamentos com Ele e com o nosso semelhante. Ainda que exista um profundo desejo de nos relacionarmos com o nosso cônjuge, com os nossos familiares, com os nossos amigos e com pessoas com quem temos afinidade, sabemos que não é fácil mantermos relacionamentos saudáveis. Vamos enfrentar, constantemente, situações que nos desapontam: decepção, traição, mágoa, mentiras, mal-entendidos. Muitos obstáculos surgem para nos impedir de amar e sermos amados.
Toda pessoa que já enfrentou a dor de perder um ente querido conhece a importância de se relacionar. É nessas horas de perda que desejamos como que recompensar todo o tempo perdido; é aí que sentimos necessidade de expressar o que de fato está em nosso coração, de perdoar, de rasgar a alma e falar tudo que tivemos a vida inteira para falar e não foi possível, por uma série de circunstâncias.
Precisamos encarar a realidade de que os nossos sentimentos precisam ser tratados. É triste constatar que muitos de nós fingem que está tudo bem, quando na verdade carregam em seu interior uma enorme carga de sentimentos mal resolvidos e que só atrapalham a sua vida e adoecem a sua alma.
Por isso, sentimos necessidade de avaliar a nossa vida e nos questionar: Se só tivéssemos um mês para viver, qual seria a nossa atitude com relação às pessoas? Com quem gostaríamos de estar perto se só tivéssemos um mês para viver? Qual seria a nossa reação? Que Deus nos ajude a tratar, hoje, os nossos sentimentos, e que não seja preciso algo drástico para cair na realidade de que precisamos de cura em nossos sentimentos.