1 João 3.1 – “Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: sermos chamados filhos de Deus, o que de fato somos! Por isso o mundo não nos conhece, porque não o conheceu”.
É precioso entender a revelação bíblica de que somos amados por Deus, nosso Pai. Qualquer que seja a história da nossa vida, precisamos experimentar os braços amorosos do Pai; precisamos deitar no abrigo do amor que Ele oferece e escutar o pulsar do coração do Senhor.
A vida tem me ofertado a alegria de desfrutar do cuidado e do amparo de Deus. Nada pode ser mais gratificante do que aprender com o Mestre, permitir que Ele nos ensine sobre a vida, sobre a morte e sobre a eternidade como um filho querido, sem hesitar, enxergando a vida como realmente ela é.
Deus é o pai que correu ao filho pródigo quando este chegou em casa destruído; quando a vida fechou todas as portas em seu favor. O Pai sempre fica à espera do filho rebelde e desobediente. Deus chora por nós quando a vergonha nos paralisa. Deus nos ama como realmente somos, quer gostemos disso, quer não. Deus nos chama, como chamou a Adão, para sairmos de nosso esconderijo de vergonha para nos apresentarmos em sua bondosa presença.
Como é precioso quando nos sentimos seguros na preciosa presença do Senhor. Sentir-se seguro é deixar de viver na mente, é descer fundo ao coração e sentir que sou querido e aceito pelo Pai, é saber que não preciso mais me esconder das situações da vida que me amedrontam e causam pânico ao meu coração.
Quando sentimos o amor do pai por nós, aprendemos a viver sem necessidade alguma de impressionar ou deslumbrar as pessoas ou chamar a atenção delas para nós. Vivemos sem reservas, olhando a realidade à nossa volta com outros olhos e com outros interesses. Aprendemos uma nova maneira de enxergar as pessoas e a nós mesmos, sem temores, sem nenhuma ansiedade sobre o que acontecerá no momento seguinte, apenas descansando na soberania divina, sabendo que o amor do Pai nos é suficiente.
Como é bom saber que o Senhor nos conhece na profundidade do nosso ser. Como é maravilhoso saber que Deus me ama mesmo antes que eu o amasse e demonstrasse qualquer tipo de interesse por Ele. Como é bom saber que o valor que o Senhor atribui a mim não é abalizado em minhas posses e em meus talentos. Como é bom saber que a estima que eu recebo do Pai não vem da minha reputação ou do meu nome, mas tem origem no Seu amor e na sua misericórdia.
A única coisa de que precisamos fazer para desfrutar desse amor é depositar a nossa vida em Deus, diante de quem devemos permanecer desprovidos de qualquer interesse pessoal, convicto de que Ele nunca nos abandonará e nem nos deixará sozinhos.