Romanos 12.10 – “Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a vocês”.
Precisamos ter uma vida para Deus. Infelizmente, nem sempre entendemos que a nossa vida precisa ser útil para o Senhor. Deus nos criou para a glória do Seu Nome. Se vivermos só para os nossos caprichos e vontades, estaremos fora da vontade e do propósito do Pai.
Uma das nossas tarefas principais é ensinar cristãos a descobrir e fazer uso de seus dons e talentos. Isso significa, em essência, que aprendemos a usar as promessas ilimitadas que Deus nos fez para abençoarmos as pessoas que estão à nossa volta. O próximo é o alvo primeiro dos nossos dons.
Estou convencido de que, na maior parte, a igreja deixou as riquezas do Céu depositadas em um banco, achando que somente vamos tê-las quando morrermos e formos para lá. A crença de que o Céu é uma realidade completamente futura reduziu demais muitas declarações de Deus na Bíblia a respeito da identidade do cristão e do chamado para sermos bênçãos uns na vida dos outros .
O conhecimento de que a nossa vida precisa ser útil para Deus nos revelará o real significado do nosso relacionamento com o Pai e do propósito da nossa existência. Muitos cristãos permanecem imaturos porque jamais vão além da revelação de que são pecadores salvos pela graça. Precisamos descobrir que a nossa vida é significativa quando ela reflete o poder e a glória de Deus na vida dos outros.
A Palavra do Senhor nos ensina, em Efésios 2.10: “Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos”. Obras não nos salvam, mas, sem o fruto de boas obras em nossa vida, faltam-nos as evidências que nos identificam como novas criaturas em Cristo.
Assim como a natureza de Deus é revelada no que Ele faz, as evidências de que somos seres transformados na Sua semelhança revelam a natureza d`Ele no que fazemos.
É muito fácil reduzir os ensinamentos de Jesus ao que é humanamente possível. Embora gostemos de alimentar os pobres, vestir os despidos e visitar os necessitados, recusamo-nos a deixá-los satisfazer a necessidade interna de serviço eficiente. Paulo empregou especificamente a expressão “boas obras” para se referir ao que o Senhor deseja que vivamos quando temos uma vida útil para Deus.
Jesus deu exemplos dessas obras para nós. Ele não projetou um novo dispositivo para auxiliar a audição nem treinou nenhum cão-guia para auxiliar os cegos. Ele curou o surdo e o cego. O Senhor poderia ter escolhido muitas maneiras de fazer a Sua obra e realizar os Seus milagres, mas Ele escolheu a mim e a você como instrumentos para proclamarmos o Seu nome e cumprirmos os Seus propósitos.