Salmos 34.12-15 – “Quem de vocês quer amar a vida e deseja ver dias felizes? Guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade. Afaste-se do mal e faça o bem; busque a paz com perseverança. Os olhos do Senhor voltam-se para os justos e os seus ouvidos estão atentos ao seu grito de socorro”.
Muitos desejam a felicidade, mas não querem se submeter aos requisitos para conquistá-la. Todos nós, indistintamente, buscamos a felicidade, o estado de plena satisfação interior, estado de absoluto contentamento e harmonia entre o homem interior e o meio em que ele atua. Essa realidade é o combustível que move a vida, é o que motiva todas as pessoas a existirem. Contudo, o que é realmente ser uma pessoa feliz? E se de fato ela existe, como buscá-la?
É possível testemunhar nas palavras do Salmista que a felicidade está diretamente ligada à nossa conduta, ao nosso comportamento. Se desejamos ter dias felizes, é necessário observarmos com cautela a maneira como estamos lidando com aqueles com quem nos relacionamos.
A verdade é que ninguém é feliz sozinho. Se queremos encontrar a tão desejada felicidade é preciso observar a maneira como estamos nos comportando. O texto em destaque nos ensina a guardar a língua do mal e os olhos da falsidade, a fazer o bem, a encontrar a paz e a ser perseverante. Essas características precisam ser observadas por aqueles que desejam desfrutar de uma vida feliz.
Não são poucas as pessoas que, por tanto tentar ser feliz, acabaram desistindo de lutar pela felicidade. Falamos de homens e mulheres que não entenderam o real significado da vida, preferiram desistir a mergulhar fundo nos propósitos divinos e, por isso, acabaram naufragando na vida espiritual, emocional e social.
Precisamos entender que não é a riqueza, ou a pobreza, o anonimato, ou fama, a beleza, ou a ausência dela, a nacionalidade, ou a cor, que vai ser fonte geradora de felicidade. Ninguém pode ser feliz porque é pobre, ou porque mora num casebre, e é desconhecido de todos. O rico não é feliz porque é rico nem o pobre é feliz porque é pobre, o grau de felicidade não se mede por esse tipo de parâmetro.
Na realidade, não desejamos as dificuldades da vida, não planejamos passar por sacrifícios, lutas, provações, solidão, enfermidades e descontentamentos. Estamos sempre querendo viver em harmonia com os nossos familiares, com os companheiros de trabalho e com todas as pessoas que nos cercam. É lastimável, mas nem sempre as coisas acontecem como planejamos e desejamos, no entanto, nem por isso vamos deixar de buscar a verdadeira felicidade.
Diante dessa realidade, chegamos à conclusão de que só vamos encontrar a fonte inesgotável de felicidade na presença do Senhor. Não serão os bens temporais deste mundo nem tampouco os nossos títulos ou conquistas que vão nos fazer felizes. A felicidade só é possível em Deus. Que o Senhor nos mostre que caminhos devemos trilhar e que postura devemos adotar para entendermos e desfrutarmos da felicidade que Ele nos oferece e que tanto desejamos.