Isaías 49.15 – “Será que uma mãe pode esquecer do seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa se esquecer, eu não me esquecerei de você!”
A maternidade é tão sublime que a Bíblia usa a mãe como parâmetro do amor e do cuidado de Deus em nosso favor. Ela precisa ser vista como uma dádiva divina entregue às mulheres para que exerçam esse papel que glorifica a Deus, e representa o real significado do amor.
Quando buscamos, em nossa sociedade, o verdadeiro valor de uma mãe, vamos identificar o quanto está desgastada essa tarefa, e como nós temos sido negligentes na assistência e no amparo às nossas mães. Quantas mães sofrem por não se sentirem amadas pelos seus filhos! Quantas, hoje, esperam pelo menos um telefonema perguntando se tudo está bem!
Nós sabemos que ser mãe é bem mais do que ser unicamente uma genitora. O seu papel supera, em muito, as fronteiras da concepção no espaço uterino, e o privilégio da amamentação tem proporções que excedem o gesto natural do aleitamento. Falar de mãe é falar de mulheres especiais que exercem uma tarefa designada por Deus. São mulheres que enfrentam a labuta do dia a dia, sem permitir que o desânimo e as tristezas da vida venham a impedi-las de exercer essa função tão singular.
Certamente que, neste tempo de isolamento social que temos vivido, é importante refletir muito sobre o valor da mãe no ambiente familiar. Eu acredito que, talvez hoje, você não consiga sequer dar um pequeno presente para a sua mãe que possa representar o amor que sente por ela!
Na Bíblia encontramos vários exemplos de mães. Alguns são maravilhosos, outros, no entanto, nos mostram como a mãe não deve agir, a exemplo de Rebeca, que deu preferência a um filho em detrimento do outro, produzindo um conflito familiar; e ao de Eva, que sofreu com seus filhos. A inveja de Caim o levou a matar o próprio irmão. Com certeza Eva chorou amargamente pela morte de Abel.
É válido citar outros exemplos de mães valorosas, que geraram filhos extraordinários, como: Isabel, mãe de João Batista; Maria, mãe de Jesus; Joquebede, mãe de Moisés; Sara, mãe de Isaque; e tantas outras.
Olhando essa realidade, entendemos que é impossível restringir a um único dia as homenagens para alguém tão especial. Essas mulheres especiais merecem ser homenageadas todos os dias. Elas não só merecem elogios e aplausos, mas expressões concretas da nossa dedicação e carinho por todo cuidado e dedicação em nosso favor.
Neste tempo de tantas perdas, quero homenagear todas as mamães que partiram. Que Deus console o coração de cada filho, na certeza de que todos podem guardar em seus corações os conselhos, as lições e os ensinamentos.
Para os que hoje podem homenageá-las pessoalmente, que o façam com toda a intensidade. Elas merecem o nosso maior gesto de afeto, atenção e carinho!