Jeremias 2.13 – “O meu povo cometeu dois crimes: eles me abandonaram, a mim, a fonte de água viva; e cavaram as suas próprias cisternas, cisternas rachadas que não retêm água”.
Neste mundo frenético em que vivemos, tomado por conceitos distorcidos e ideologias controversas, temos presenciado muitas pessoas vivendo em nome do prazer.
À medida que o prazer aparenta ser algo agradável e benéfico para nós, para outros, em nosso tempo, ele se tornou uma verdadeira escravidão. Quantas pessoas com quem convivemos não são capazes de praticar coisas inimagináveis em nome do prazer? Quantos não colocam em rico a vida da família e a sua própria vida em nome no prazer?
É triste presenciarmos os nossos jovens sendo levados pela onda do prazer a qualquer preço, sem medir as consequências dos seus atos e sem avaliar os prejuízos causados pela falta de responsabilidade com a vida e com as pessoas a sua volta.
Infelizmente, não temos mais paciência para esperar o tempo certo e a hora certa para as nossas realizações e conquistas. Queremos tudo para ontem. Vivemos sob a pressão das coisas urgentes. Elas batem à nossa porta e não temos mais paciência para esperar a hora certa. Somos a geração escrava do imediatismo, do agora.
Corremos de um lado para o outro, afadigamo-nos com os nossos desejos de prazer, mas desfrutamos pouco das coisas verdadeiramente importantes. A verdade é que estamos mergulhados até o pescoço tentando desfrutar do que o mundo nos oferece e do que o pecado nos apresenta. Preferimos os prazeres momentâneos a buscarmos os prazeres celestiais e eternos.
Existe uma expressão em nossos dias que acredito ser bem apropriada para as pessoas que estão vivendo inebriadas em busca desse prazer momentâneo: “Sabe nada, inocente!”. Esse é o sentimento que vem ao meu coração. Se bem soubéssemos, deveríamos buscar, com toda a força do nosso ser, o prazer em Deus, pois só Ele é a fonte da verdadeira alegria, felicidade e prazer.