João 14.1 – “Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim”
Não existe nada pior do que permitirmos que situações adversas perturbem o nosso coração. Muitos, por não saberem lidar com as provações da vida, acabam contaminando o coração com sentimentos maus e atitudes negativas que só causam prejuízos.
A verdade é que os sofrimentos, as injustiças e as incertezas da vida são como ataques diretos ao nosso coração. Todos os dias passamos por problemas que nos afligem e nos deixam com o coração inquieto, angustiado e apreensivo.
Embora essas reações pareçam naturais, nós sabemos que a sofreguidão e a ansiedade, usuais em nosso coração, são reações decorrentes, em muitos momentos, da incredulidade que nos tira da direção e das promessas que Deus tem para as nossas vidas.
De fato, o nosso coração, naturalmente, prefere tudo, menos esperar. Lançamos mão de qualquer expediente, qualquer plano, qualquer recurso, em vez de aguardar, firmemente, o cumprimento da Palavra de Deus. Uma coisa é crer numa promessa, outra coisa é ter que esperar a sua realização.
Constantemente somos acometidos desse mal destrutivo chamado impaciência. Temos presenciado, todos os dias, pessoas sofrendo - amarguradas e inquietas – querendo, de alguma maneira, o cumprimento de desejos e sonhos que estão no coração, sem se submeterem à vontade soberana de Deus para as suas vidas.
Os que confiam suas vidas nas mãos do Senhor devem saber que a confiança está intimamente ligada ao conhecimento experimental que o coração tem de Deus. A nossa apreciação, bem como a nossa confiança em Deus dependem do nosso conhecimento dEle. O salmista nos ensina: “Os que conhecem o teu nome confiam em ti, pois tu, Senhor, jamais abandonas os que te buscam”.
Nada é pior, em nossas vidas, do que nos afastarmos do lugar de total dependência de Deus. Nós sabemos que, quando assumimos esse risco, acabamos sofrendo inúmeras consequências que atingirão a nossa vida por completo. É triste abandonarmos os projetos perfeitos do Pai, substituindo-os pelos nossos, tão cheios de falhas e imperfeições!
Presenciamos muitas pessoas que, por ansiedade, acabam contaminando o coração com as propostas do mundo e dos homens. A falta de dependência de Deus as leva a ter essa atitude. Deixam de lado as promessas do Senhor e acabam contaminando o seu interior com as vantagens e os enganos humanos.
A confiança em Deus é o remédio necessário para preservarmos o nosso coração de toda perturbação e ataque que venhamos a enfrentar. Que Deus nos capacite a guardar, em nosso coração, as Suas promessas, gerando, em nossa alma, a certeza de que Ele está conosco, e de que nenhum mal nos atingirá.