Sempre que iniciamos um novo ano, fazemos inúmeras promessas de que vamos seguir adiante com os sonhos e planos traçados. Contudo, a realidade é que nos deparamos com pessoas que, ao iniciarem alguma tarefa, estão empolgadas, cheias de entusiasmo, mas, com o passar do tempo, se sentem desmotivadas e querendo desistir.

                     Muitas vezes nos sentimos desestimulados a continuar algo que, no passado, foi importante, um sonho para nós. Essa desmotivação pode ocorrer em muitas áreas da vida, na nossa profissão, em nossos relacionamentos e até mesmo em nossa vida espiritual.

                     No mundo moderno, em que o descartável se tornou uma prática corriqueira, somos estimulados a ter esse tipo de comportamento. Ficamos indiferentes à necessidade de continuidade, renunciamos a projetos importantes e estamos sempre começando algo novo, sem história e sem referências.

                     Há muitas pessoas cujas vidas são uma grande inconstância. Há muitos indivíduos que em vez de caminhar para frente, recuam; em vez de subir, descem; em vez de crescerem no conhecimento e na graça de Deus, retrocedem na fé.

                     A pressão psicológica associada à ausência de esperança contribui para que as dúvidas se transformem em verdades angustiantes e as tristezas e os desafios, em desencanto, o que contribui para desistirmos e abrirmos mão de algo que nos é precioso.

                     A grande verdade é que nos falta coragem e maturidade para prosseguir. Falta-nos perseverança para não retrocedermos. Falta-nos força para continuar confiando que não estamos sozinhos. As aparentes derrotas não podem sufocar a nossa fé e nem roubar a nossa capacidade de seguir em frente na concretização dos nossos ideais e sonhos.

                     Precisamos entender que a vida nos convida a uma luta constante para superarmos as forças contrárias às nossas realizações afetivas, profissionais, familiares e ministeriais. Em meio a essa guerra, só nos resta uma posição: perseverar, não desistir, lutar um pouco mais. As forças que se levantam contra nós terão que ser vencidas, não podemos aceitar a derrota como uma opção natural.

                     Devemos ouvir a voz de Deus nos dizendo: “Seja forte!”. Devemos nos posicionar como valentes, intrépidos, ousados, jamais como covardes. Seguir em frente em meio às lutas da vida é uma necessidade para todo aquele que tem Deus como Senhor. Por isso, reveja suas atitudes e tome a decisão de seguir em frente! Que neste ano que se inicia, não venhamos a retroceder, mas que possamos perseverar até o fim!

Pr. Hércio Fonseca de Araújo

Pastor Presidente da IBLN