Tiago 1.14-15 – “Cada um, porém, é tentado pela própria cobiça, sendo por esta arrastado e seduzido. Então a cobiça, tendo engravidado, dá à luz o pecado; e o pecado, após ter-se consumado, gera a morte”.
Todos nós sofremos tentações. Nem o próprio Cristo ficou isento se ser tentado pelo inimigo das nossas almas. Jesus foi tentado no que Ele tinha de mais precioso, a sua filiação. Satanás queria pôr em prova se Jesus era mesmo o filho de Deus, mas, usando a Palavra, o Senhor pôde retrucar as astutas ciladas do Diabo, e vencer toda a sua fúria.
Constantemente estamos enfrentando algum tipo de situação que tem como finalidade nos assediar e nos tirar da direção e dos propósitos de Deus. Lutamos todos os dias contra a nossa carne, que promove os desejos pecaminosos; contra o mundo, que deseja nos dominar com as suas imposições; contra Satanás, que tem como desejo nos afastar de Deus e da Sua preciosa Palavra.
Todos nós temos fraquezas; todos nós enfrentamos áreas em que nos sentimos mais fragilizados. O texto em destaque nos ensina que cada um é tentado pela sua própria cobiça. Infelizmente, nem sempre conseguimos identificar quais são as áreas da nossa vida onde somos mais vulneráveis. Por essa razão, acabamos cedendo ao pecado.
Um exemplo bíblico de alguém que venceu a tentação é o de José. José não se rendeu aos desejos da carne e manteve-se firme diante das ameaças que sofreu. Ele se lembrou do quanto era importante sua comunhão com o Senhor: Como poderia eu, então, cometer algo tão perverso e pecar contra Deus” (Gênesis 39.9).
José tinha consciência do seu relacionamento com Deus, por isso assume o risco e enfrenta a dificuldade, sabendo que, se cedesse ao pecado, não trairia apenas Potifar, mas também o Senhor. José revela a sua identidade com Deus e o seu desejo de se manter fiel ao Pai.
Como podemos aprender com esse homem de Deus! Em quantas situações, por olhar apenas para o que nos beneficia, não caímos em terríveis tentações? Quantas vezes pecamos conscientemente, e até provocamos o pecado na vida de outras pessoas? José, porém, nos ensina que devemos fugir do pecado e não alimentá-lo, criando condições favoráveis a ele.
É lastimável que, muitos de nós, nos deixemos ser levados pelo prazer momentâneo. Caímos no pecado e acabamos nos acomodando a esse estado deplorável. É triste presenciar pessoas que tratam o pecado como algo natural, corriqueiro e inofensivo. Devemos ficar alertas e conscientes de que, em breve, Jesus voltará e teremos que prestar contas a Deus de todos os nossos atos. Não teremos como justificar as nossas falhas nem como esconder os nossos erros.
Que Deus nos capacite para vencermos todas as tentações que nos acediam e nos ameaçam. Que o Senhor nos renove espiritualmente e nos conceda sabedoria e entendimento para superarmos as tentações que venham contra as nossas vidas.