Tiago 4.7-10 – “Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês. Aproximem-se de Deus, e ele se aproximará de vocês! Pecadores, limpem as mãos, e vocês, que têm a mente dividida, purifiquem o coração. Entristeçam-se, lamentem e chorem. Troquem o riso por lamento e a alegria por tristeza. Humilhem-se diante do Senhor, e ele os exaltará”.
Eu acredito que não exista qualificação maior para um servo do Senhor do que ser íntimo de Deus. Não podemos confundir intimidade com liberdade para fazermos o que desejamos, pois trata-se, na verdade, da[RL1] capacidade de nos submetermos de maneira irrestrita aos seus mandamentos e ordenanças.
Precisamos saber que a procura por intimidade com Deus não é simplesmente uma busca intelectual. Os caminhos de Deus não são descobertos através dos métodos humanísticos. Não podemos estreitar a nossa relação com o Senhor utilizando os conceitos humanos e racionais.
A verdade é que o nosso Deus sempre demonstrou interesse em se aproximar de nós e se tornar íntimo, mas nós criamos inúmeras condições e obstáculos para que isso se torne uma realidade em nossas vidas.
Muitos de nós nos dizemos íntimos de Deus, mas não temos a mínima noção do que realmente seja a intimidade, ou mesmo do grau de intimidade que o Pai deseja que tenhamos com Ele.
Quando Deus criou o homem, eles se falavam todos os dias, mas, com a queda do homem, Deus não podia mais se aproximar com tanta intensidade, pois [RL2] o pecado fazia uma barreira entre eles. Deus falava face a face apenas [RL3] com um homem dentre todo o povo, o Sacerdote.
Pensando em ter mais intimidade com todos os seres humanos, Ele enviou Jesus para pagar o preço pelos nossos pecados; assim, quando quiséssemos nos achegar ao trono d’Ele, precisaríamos apenas nos lavar no sangue de seu filho.
A falta de intimidade com o homem Lhe[RL4] doía tanto que seu filho veio morrer pelos pecados do mundo para que Deus pudesse novamente ter intimidade com todos os homens da Terra, como no princípio tinha com Adão.
Ter intimidade com Deus não consiste em uma obediência fria e sem significado a regras e ordenanças que nos são imputadas; mas ultrapassa atos e palavras vãs, vai além do conhecimento teórico da Bíblia, rompe as barreiras do nosso ego e da nossa vontade própria.
A intimidade com Deus começa com o novo nascimento, desenvolve-se com um viver diário em sua presença e jamais acabará, como nos afirma 1 Tessalonicenses 4.17 b – “...E assim estaremos com o Senhor para sempre”.