Liberdade ou Libertinagem!
Liberdade ou Libertinagem!
Gálatas 5.1 – “Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão”.
A grande verdade é que muitos confundem liberdade com libertinagem. O nosso tempo tem-se encarregado de distorcer conceitos e atitudes comportamentais para nos tirar a capacidade de compreender o que a Bíblia nos oferece como lição e como direção para as nossas vidas.
Podemos dizer que a liberdade consiste no direito de alguém se movimentar livremente, de se comportar segundo a sua própria vontade, partindo do princípio de que esse comportamento não influencia, negativamente, outra pessoa. Por outro lado, a libertinagem é fruto do uso errado da liberdade porque demonstra irresponsabilidade, que pode prejudicar não só a própria pessoa, mas também outras pessoas à sua volta.
A liberdade está acima da capacidade de fazer escolhas e tomar decisões. Ser livre é mais do que a sensação de que posso fazer o que desejar, na hora que quiser e no tempo que me for conveniente. A verdadeira liberdade não consiste em ser livre “de”, mas, sim, em ser livre “para”; livre para realizar, livre para pensar, livre para fazer a diferença.
Em contrapartida, quem age com libertinagem revela não se importar com as consequências que o seu comportamento pode ter. Em muitos casos, a libertinagem é traduzida pela ausência de regras e de limites que impedem alguém de fazer o que sabe que pode afetar outras pessoas.
O apóstolo Paulo traz uma palavra esclarecedora a esse respeito quando fala em 1 Coríntios 6.12: “Tudo me é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada me domine”.
O fato de termos liberdade para escolher e decidir, não nos concede o direito de optar pelo caminho do erro e do pecado. Devemos ser diligentes e coerentes ao nos posicionarmos, e não agirmos com libertinagem, nos prejudicando, e prejudicando a terceiros.
A declaração de Paulo é contundente. Ele fala da legitimidade abrangente que lhe permite uma prática sem restrições, contudo, também chama a nossa atenção para a liberdade em escolher o que está de acordo com a vontade de Deus. Para ele, tudo é visivelmente legal, mas nem tudo é deveras apropriado. A ética tem sua fronteira. Se eu for uma pessoa realmente livre, nunca poderei usar da minha liberdade para me tornar escravo daquilo que desfigura o caráter cristão e ofusca a glória de Deus.
Somos livres! Livres para seguirmos uma vida que testifique a verdade do Senhor. Livres para expressarmos que, em Cristo, temos uma nova vida, não mais presa às paixões da carne e às imposições do mundo, mas cheia do Espírito Santo e dominada pelos planos e projetos celestiais.