“Falando entre si com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor”. (Efésios 5.19)
Aprendemos a celebrar juntos o nome de Jesus quando nos dispomos a adorá-lO verdadeiramente. A verdadeira adoração começa em saber e reconhecer Deus como o único Deus verdadeiro, nosso Deus e Pai. Faraó não encontrou razão para obedecer ou adorar: "Eu não o conheço" - contestou arrogantemente.
Nossa adoração deve ser de acordo com o ser de Deus e Sua revelação de Si mesmo. A adoração de acordo com os ditames da vontade do homem é condenada e inaceitável; ela é chamada de "fogo estranho". Muitas pessoas podem parecer sinceras e zelosas, mas elas estão inventando formas de adoração, ao invés de se submeterem às diretivas de Deus.
Os cristãos adoram melhor pensando sobre Deus, meditando sobre Ele, lembrando-O e O estimando altamente. Toda nossa vida é vivida "para Ele". Somos chamados para adorar, escolher, amar, desejar e temê-lO. Assim, devemos dar a Ele todo louvor e graça, e ainda mais: toda obediência e submissão a Ele, com todo o nosso ser.
O Salmista nos ensina em Salmos 149.1: “Aleluia! Cantem ao Senhor uma nova canção, louvem-no na assembleia dos fiéis”.
A alma do crente pode ser comparada a uma obra cujo executor é Deus. Neste salmo, percebemos como Deus toca todas as emoções da alma piedosa, produzindo cânticos de louvor, confissão, adoração, ações de graças, esperança e instrução.
Deus não quer que os homens ofereçam qualquer coisa a Ele, tão pouco quer que os homens decidam o que Lhe dar. Deus é quem dita o que deve ser entregue a Ele em culto, tanto no aspecto da vida inteira do cristão ser um culto, como na adoração comunitária.
Precisamos ter em mente que fomos criados para adorar e glorificar a Deus. Adoração é mais que um momento, trata-se de um estilo de vida para todo o cristão! Adorar é um dos propósitos essenciais da igreja de Jesus Cristo e, consequentemente, de nossa vida como cristãos. Adoração é, portanto, o transbordar de um coração grato, impulsionado pelo sentimento do favor divino.
Todas as vezes que festejamos e celebramos comunitariamente, estamos nos preparando para a nossa principal tarefa nos céus. O dever supremo daqueles feitos à imagem de Deus é “atribuir dignidade” àquele para quem vivemos, nos movemos e confiamos a nossa existência.
A nossa adoração a Deus - especialmente quando nos reunimos como igreja - deve ser a experiência mais maravilhosa da nossa vida. Deve ser um antegozo de uma eternidade de adoração àquele que nos salvou e nos abençoou com imensuráveis bondades.