João 13.34-35 – “Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros”.
Como é precioso quando nós entendemos a comunhão cristã não como uma opção que temos, mas como um princípio fundamental da Palavra de Deus. As Palavras de Jesus são esclarecedoras quando nos revelam, como princípio, amarmos ao próximo como Jesus nos amou.
Cada vez que medito na mensagem bíblica a respeito da comunhão cristã, fico a pensar quão bom seria se, em nossas igrejas, todos os crentes pudessem praticá-la à luz dos ensinos da Palavra. Ao que nos parece, ainda há muito a se fazer nesse sentido. Precisamos de muita oração e busca do Senhor para alcançar esse alvo, pois, constantemente, temos tido comportamentos e reações diferentes do que nos orienta a Palavra de Deus.
É com pesar que acompanhamos a atitude de algumas pessoas que estão totalmente fora das diretrizes do Senhor. Há algo que precisamos identificar: essas pessoas não conheceram, de verdade, o amor de Deus, pois ao conhecermos o amor do Pai, somos constrangidos a desfrutar e a oferecer o amor com a mesma intensidade e propósito.
A comunhão é um dos elementos mais necessários para se combater qualquer pecado que surja para provocar divisão na família, na igreja ou em qualquer comunidade. Infelizmente, muitos têm abandonado as orientações e os mandamentos de Jesus sobre a vida em comunhão, desprezando, assim, um dos princípios mais lindos da doutrina cristã.
Nós sabemos que, quando não investimos em comunhão, acabamos prejudicando a igreja e cada pessoa individualmente. Quando não vivemos e celebramos a comunhão, contribuímos para o individualismo, para o egoísmo e para a divisão, o que é triste! Como diz Paulo em Romanos 14.7: “Pois nenhum de nós vive apenas para si, e nenhum de nós morre apenas para si”.
A grande verdade é que dependemos uns dos outros. A necessidade da prática da verdadeira comunhão é tanta que o Senhor Jesus se preocupou em deixar com seus discípulos uma das mensagens mais importantes nesse sentido. Em Sua oração sacerdotal, Ele se dirige ao Pai dizendo: “Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um: eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste”. (João 17.22-23).
Que expressão maravilhosa! Que desejo esplêndido que saiu do coração do Senhor! Que vontade imensa que Ele teve e tem de ver seus discípulos de hoje vivenciando a comunhão verdadeira! Afinal, todos os que se converteram, foram batizados e pertencem ao Corpo de Cristo. Assim, precisam carregar isso em mente: não pertencemos a uma empresa ou a uma sociedade qualquer, pertencemos ao Senhor e nos tornamos irmãos em Cristo.