Lucas 2.11- “Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo o Senhor”.
Eu sempre fico triste ao observar que muitos banalizam o real significado do nascimento do Salvador da humanidade. Não podemos transformar esta data tão significativa em algo banal. Quando desejamos “Feliz Natal”, precisamos ter consciência de que estamos reconhecendo o significado do nascimento do nosso Salvador. Não se trata de um costume, muito menos de uma tradição, mas de um fato: nasceu o Salvador!
Natal é Deus presente na história, Natal é comunhão entre Deus e os homens! Ele está presente em nossas vidas – por isso nosso Natal faz toda diferença. Tenha um relacionamento pessoal e perto do Senhor e desfrute da maior segurança e certeza para a vida!
O Natal foi distorcido quando o Salvador foi “substituído”. O anjo não anuncia um evento cultural, mas uma intervenção divina: “(...) lhes nasceu o Salvador(...)”. A maior necessidade da humanidade não era entretenimento, prosperidade ou tradição, mas salvação.
A distorção do Natal acontece quando celebramos presentes, mas ignoramos o Presente (João 3.16); quando falamos de alegria, sem falar de arrependimento; quando exaltamos o clima festivo, mas silenciamos sobre a cruz.
A verdade é que Jesus nos ensina através do seu nascimento. Ele é o Rei que nasceu servo, o Deus que se fez homem, o transcendente que se esvaziou de sua glória. O dono do mundo não nasceu num berço de ouro, mas em uma manjedoura. O Criador dos céus e da terra, o Deus encarnado – diferente dos nobres deste mundo – não nasceu debaixo dos holofotes dos homens, dos flashes da popularidade; ao contrário, não havia lugar para ele em Belém.
Ao nascer, foi perseguido pelo rei Herodes. Precisou cruzar o inóspito e causticante deserto do Sinai, atravessar o deserto do Saara e fugir para o Egito, para escapar da perseguição de um rei louco. Jesus cresceu como um carpinteiro na pobre vila de Nazaré.
Começou o seu ministério como um rabino itinerante, que não tinha onde reclinar a cabeça. Sendo rico, se fez pobre. Sendo servido pelos anjos no céu, cingiu-se com um avental e lavou os pés dos discípulos que, infantilmente, disputavam entre si um lugar de honra na feira das vaidades humanas.
“Feliz Natal” é muito mais do que palavras, envolve atitude, compreensão e testemunho. Precisamos acordar para um sentimento diferente neste Natal. Jesus precisa fazer parte do nosso Natal e das nossas celebrações. Que não seja uma festa para nós, mas para Ele!